ÁUDIO - LIVRO

quarta-feira, 14 de setembro de 2011

APRENDER VAI ALÉM DA SALA DE AULA...
Cláudia R. P. Michelli
Joelma Salvador Dalmora

“ A inclusão só pode ser compreendida no contexto de uma educação para todos, pautada no princípio da igualdade entre os homens, no respeito à individualidade e nas possibilidades de cada um, na eqüidade e na justiça, na paz e na cooperação.” (Mantoan, 2001, p. 21)
O primeiro semestre letivo com dois alunos inseridos na turma do primeiro Ano, um com Síndrome de Down e outro com Paralisia Cerebral, confesso que não foi  fácil. O apoio dos que fazem parte da Escola fez a diferença para a construção de uma prática pautada nos ideários de uma Educação Inclusiva, de uma Educação para todos.
Uma prática diferenciada é o suporte que precisamos para momentos de crescimento e aprimoramento do saber entre professores e alunos no contexto escolar. Para isso, neste segundo semestre letivo, a turma optou por desenvolver um projeto que tem como temática a Natureza. “Conversas sobre a natureza” traz vários itens a serem discutidos: animais, plantas, alguns fenômenos naturais, paisagens enfim.
Dentre as opções que ele traz, o “ gato” é um dos animais pautados para estudo.
Além de discutirmos sobre esse animal, desenvolvemos vários trabalhos tendo em vista a arte, como linguagem primeira na construção do aprender.
Fizemos “arte” também na cozinha da escola.
Com ajuda da merendeira, (Onímia – “Nina” ) muita paciência por parte dela e curiosidade de todos nós, fizemos uma receita curiosa: “Orelha de Gato”, um doce saboroso e muito consumido na nossa região.
RECEITA....
ORELHA DE GATO.
3 OVOS
1 COLHER DE CACHAÇA
1 XÍCARA DE LEITE
1 XÍCARA E MEIA DE AÇÚCAR
2 COLHERES DE MARGARINA
1 COLHER DE FERMENTO DE BOLO
1 COLHER DE BAUNILHA E TRIGO A VONTADE.
Preparo:
Misture inicialmente os ovos, o açúcar e a margarina. Enquanto isso amorne o leite e incorpore-o à mistura. Depois acrescente a cachaça, o trigo, a baunilha e o fermento. Amasse com as mãos, sove bem. Separe em pedaços e abra a massa com um rolo. Depois disso corte tiras de mais ou menos 3 cm de largura por 10cm de comprimento. Faça um corte no meio dessa tira, introduza uma ponta da massa neste corte e vire-a para o outro lado. Isso fará o formato de uma orelha de gato. Depois de fazer isso com toda a massa, pegue uma panela e coloque em média 3 xícaras de óleo para fritar a massa. No inícios as orelhas de gato ficam no fundo da panela, depois elas vêm para a superfície e começam a tomar cor, ficando marrom. Assim retire da panela e imediatamente salpique açúcar e canela. Coloque-as num pote forrado com papel toalha e com tampa para que fiquem macias.
BOM APETITE.

As crianças prestaram muita atenção nas explicações da receita e participaram com vontade na construção dos docinhos...
O resultado envolveu aprendizagem de medidas, quantidades, compreensão de tempo.
No final pudemos saborear e levar para casa para que nossos pais conheçam a receita materializada!!!

Samuel analisando a cozinha...


Alunos empenhados na produção das orelhas de gato ...

Onímia, Professora Joelma  e os alunos com os doces prontos...

Tivemos uma manhã e tanto... Mas, valeu à pena, pelos resultados obtidos: a satisfação do grupo e a cooperação tornaram a prática dinâmica, reafirmando que o processo de ensinar e aprender além de ser dialético, pode acontecer em diferentes locais da Escola.
Referencias Bibliográficas:
MANTOAN, Maria Teresa Eglér. Caminhos Pedagógicos da Inclusão: Como estamos implementando a educação de qualidade para todos nas escolas brasileiras. São Paulo: Memnon, 2001.

terça-feira, 15 de março de 2011

INSERÇÃO DE ALUNOS COM DEFICIÊNCIA EM TURMA DE ENSINO REGULAR: 1. ANO.



Este ano tenho um grande desafio: Atuar em turma de primeiro ano com dois alunos com deficiência. Um com Paralisia Cerebral, outro com Síndrome de Down. Temos uma professora de apoio envolvida em tal intento.
O maior desafio além da inclusão é fazer a diferença na vida dessas crianças. Esperamos apoio de todos que fazem parte da vida social/escolar dessas crianças.
Cada dia é um grande aprendizado. Cada pequena conquista se torna grande pela dimensão de tudo o que se enfrenta. Parafraseando Peter Mittler: A inclusão é uma visão, uma estrada sem fim, com todos os tipos de barreiras e obstáculos, alguns dos quais estão em nossas mentes e outras em nossos corações. O mesmo autor ainda argumenta sobre todo o “repensar” da política e da prática educacional, pois não há inclusão sem que se envolva toda escola, sem que se repense as práticas, sem que se ponha em xeque os modelos atuais vividos e o que deles são necessários continuar conduzindo e quais deles devem ser reformulados. Lembrando sempre que: uma coisa é discutir inclusão e outra e vivê-la na prática. Hoje vejo que teoria e prática se distanciam muito não por elas simplesmente, mas, por todo um modelo vigente de crenças, valores, verdades, condutas, práticas e tudo o mais que carregamos e vivenciamos coletivamente/individualmente em nossa profissão de professor.

Para que não nos sentimos desamparados precisamos ler, trocar idéias com pessoas da área e que vivem a inclusão na prática. Precisamos conversar com os professores do qual convivemos diariamente e toda equipe do qual fizemos parte. Sozinho não é possivel o desenvolvimento de um trabalho. Se não houver envolvimento de todos não é possível o desfecho que se pretende para uma Escola Inclusiva. Por essa razão o registro.
Arrisco uma dica: Vale à pena investir na leitura: “Educação Inclusiva: contextos sociais – Peter Mitler.”


domingo, 30 de janeiro de 2011

DIVULGANDO TRABALHO DE PESQUISA...



Durante minhas férias li um artigo muito interessante de uma colega de trabalho. Sua formação é na área da Educação Especial com Pós-graduação em Gestão Educacional (Universidade Federal de Santa Maria – UFSM, RS).
Simone Maria de Azevedo (autora do artigo) fez uma pesquisa durante o ano de 2005 tendo como objetivo investigar o modo como os gestores educacionais organizam suas ações pedagógicas para efetivar a proposta de inclusão. A pesquisa constituiu-se num estudo de caso. Através de entrevistas semi-estruturadas e análise de documentos a autora buscou investigar uma escola pública do ensino fundamental da rede estadual no centro da cidade de Santa Maria, Estado do Rio Grande do Sul.
Os sujeitos da pesquisa foram: diretora (com graduação em Pedagogia), orientadora educacional (com graduação em Pedagogia e Especialização em Orientação Educacional), coordenadora pedagógica (com graduação em Pedagogia e Especialização em Supervisão Educacional, educadora especial (com graduação em Educação Especial, Especialização em Desenvolvimento de Pesquisa e Mestre em Educação) e professora de educação infantil (com graduação em Filosofia e curso adicional de 360h assegurando o direito de atuação com educação infantil) com aluno incluído.
Embora a pesquisa tenha sido realizada no ano de 2005 ela retrata coisas atuais e que muitos de nós vivenciamos na prática de sala de aula.
A análise dos dados esclareceu que o entendimento dos gestores em torno da temática “inclusão escolar” identificou que a maioria concebe esse processo como um meio de assegurar o acesso e permanência dos alunos com necessidades especiais nas escolas regulares. Ainda que a inclusão escolar tenha isso como propósito, não se pode desconsiderar que existem vários outros aspectos relacionados a organização da escola que precisam ser compreendidos e encaminhados pelos gestores para ter um bom andamento e funcionamento.
A questão do êxito no processo de inclusão foi frisada e direcionada aos professores em relação a mudança de atitudes e a constante formação para que possam sentir-se preparados para o trabalho prático em sala de aula.
Percebeu-se vários obstáculos de ordem comportamental: medo, despreparo, resistência, práticas isoladas, pouco conhecimento.
O projeto político pedagógico da escola apresentou fragilidades e necessidade de revisão por estar desatualizado. O documento deve ser revisto a cada ano e rediscutido aspectos por todos os envolvidos.
A pesquisa feita pela autora, mostrou um pouco do que vivemos atualmente nas escolas.
É necessário frisar que em se tratando de Inclusão Escolar todos os que estão envolvidos neste ambiente desde os gestores até os professores e demais funcionários fazem parte deste processo e precisam de esclarecimentos e formação para discutir sobre essas questões, suas dúvidas, seus medos, suas “certezas”, só assim, dando movimento ao conhecimento é que se torna possível a prática inclusiva. Nada é possível de forma isolada, é necessário união, companheirismo, discussões e esclarecimentos para que de fato se promova a Inclusão Escolar.

Vale a pena ler o trabalho na íntegra:
“ A Organização dos Gestores Educacionais Frente ao Processo de Inclusão Escolar” – Simone Maria de Azevedo – Universidade Federal de Santa Maria/ Orientadora: Andréa Tonini – 2005.

terça-feira, 21 de dezembro de 2010

quinta-feira, 14 de outubro de 2010

NOTÍCIA DA ESCOLA: TRABALHO DE INTEGRAÇÃO ENTRE EDUCAÇÃO INFANTIL E ENSINO FUNDAMENTAL.



 INTEGRAÇÃO ENTRE EDUCAÇÃO INFANTIL E ENSINO FUNDAMENTAL.

(Artigo Jornal local)



Os alunos do 1º ano da Escola Básica Municipal Arapongas (Indaial - SC) receberam os alunos da Unidade de Educação Infantil Vô Alfredo (Indaial - SC) para um trabalho de integração entre as duas instituições. As crianças visitantes serão futuros alunos da escola Arapongas no próximo ano e este trabalho é necessário tanto para o reconhecimento de campo  como a construção do vínculo entre os sujeitos envolvidos, como afirma a professora Cláudia Michelli MSc. (Mestre em Educação) e que vem estudando por um tempo a relação entre a “passagem e/ou remanejamento” de locais e instituições onde as crianças da presente faixa etária (5 - 6 anos) se encontram.
Certamente não é com apenas um contato que os vínculos se estabelecem, mas é necessário refletir sobre esta dinâmica e tentar desenvolver algum trabalho maior com o intuito de aproximar as instituições que se complementam e não se hierarquizam, afirma a professora Cláudia.
Os alunos da professora Patrícia e professora Josefa (Pré - UEI Vô Alfredo) puderam assistir um filme na sala de vídeo da escola, junto com os alunos da professora Cláudia Michelli (1º Ano). Brincaram juntos no parque durante o recreio, participaram de brincadeiras com a professora de Educação Física, Ana Paula Fonseca Alkimin Assis e na sala de aula trocaram experiências. Assim os alunos da professora Cláudia desenvolveram e “ensinaram” a construir um brinquedo de material reciclado e os alunos da professora Patrícia e Josefa ensinaram as crianças que freqüentam o primeiro ano uma música e uma brincadeira que costumam fazer na Unidade de Educação Infantil. A idéia, segundo a professora Cláudia é de proporcionar contato entre a Educação Infantil e o Ensino Fundamental e mostrar que existe a possibilidade das diferentes idades aprenderem, trocando assim conhecimentos. Não é o fato de “ter mais idade” que “sabe mais”, mas, tem conhecimentos diferentes que podem ser compartilhados independente da idade.
O trabalho tem fundamento na teoria sócio-interacionista proposta por Vygotsky a partir da escola soviética no início do séc. XX em contraproposta da escola piagetiana contemporânea, base de formação da maioria dos professores.
A experiência foi marcante para todos os envolvidos, principalmente as crianças, umas por lembrarem dos momentos vividos na Unidade de Educação Infantil e outros por imaginarem o que os “alunos” fazem numa escola, ou quais as possibilidades de experiências que se vive numa escola, afirma Cláudia Michelli. As trocas foram significativas tanto aos alunos entre si como as professoras e toda a equipe de ambas as instituições.

terça-feira, 12 de outubro de 2010

DESTAQUE: Comentários sobre trabalho "em grupo virtual"...

Penso que esta atividade do Módulo1 tenha sido a mais difícil de todas. Contar com a participação, o conhecimento e a prática de pessoas de diferentes locais do país e amarrar um texto que tenha sentido sobre um assunto tão sério e abrangente que é a Inclusão de alunos portadores de necessidades educacionais especiais. Eu nunca vou esquecer dessa esperiência  do apoio e da angústia de todos aqueles que fizeram parte do nosso grupo!


SEGUE ABAIXO O TEXTO...

ATIVIDADE 6 DO MÓDULO 1
ALUNOS PARTICIPANTES:
Cláudia – preto
Glaucia – roxo
Fernanda Ascari – Marrom
Vania Almeida – Verde
Maria José – Azul
Maria do Socorro – Vermelho
Musele Lanza De Mattos – Azul Claro
Silvio Chimenka De Souza – Verde claro


REFLEXÕES CONJUNTAS SOBRE A INCLUSÃO.

A partir das leituras abrimos discussões frente a questão da inclusão. A inclusão aqui entendida, não especifica a quem, mas a todos. Quando se fala em inclusão/integração muitos professores criam barreiras, especificam deficiências, limitam práticas, culpam o governo ou o “sistema de ensino”, a falta de verbas e/ou políticas públicas.
A questão da inclusão entendida num sentido mais amplo perpassa em muitos casos, um campo voltado a dificuldades de “aprender” ou “apreender” aquilo que o programa de ensino propõe aquilo que o professor acredita ser importante, mas, não aquilo que o aluno se interessa. Muitas vezes é necessário refletir sobre as necessidades dos alunos, seus interesses, em fim escutar o que a criança fala ou nos transmite através de outros meios, sobre o que gostaria de aprender ou fazer. Em muitos casos o professor não costuma ouvir o que os alunos dizem ou querem dizer com suas “dificuldades” aparentes.
É sabido que muitos alunos necessitam de encaminhamentos por limitações específicas, encaminhamentos que em geral estão relacionados ao campo da saúde. As demais áreas humanas precisam estar em comunicação constante para que possa ser desenvolvido um trabalho conjunto e que apresente resultados. A família neste caso tem grande peso, não apenas para os alunos que tenham “limitações específicas”, mas a todos. A questão da inclusão ainda é um assunto de difícil entendimento, principalmente àqueles que nunca tiveram acesso a atendimentos em Educação Especial. Acredita-se que talvez este seja um ponto importante para se ter um entendimento maior referente a inclusão, pois, sabe-se que diante da história da Educação, a vertente “Educação Especial” retrata atendimento àqueles que são diferentes fisicamente ou que por alguma razão assumem-se com “discursos” ou “acreditam” em coisas que chocam os outros ou que até mesmo não é aceito num contexto social mais amplo, pois vivemos numa sociedade de consumo e de produção em massa, e TODOS precisam produzir alguma coisa para serem aceitos. E geralmente para ser aceito socialmente precisa “render” algo para a economia.
Frente a questão da inclusão acreditamos que a escola tem um papel importante. O papel de mostrar a sociedade como é possível promover a diversidade num contexto social mais amplo. Um passo importante talvez seja adaptações dos currículos, conteúdos com adaptações para melhor atendimento da diversidade. Tentando favorecer a socialização de todos alunos, promovendo atividades e trabalhando as crianças para aprenderem a se respeitar, a se entenderem e a se aceitarem nas suas limitações e nas suas possibilidades.
A Educação Inclusiva segue o princípio da “educação para todos”. A inclusão em nosso entendimento é: ser respeitado nas diferenças, se sentir parte do grupo e se identificar com ele, se socializando nas trocas de experiências.
Uma escola inclusiva segundo a UNESCO (1994) refere-se ao local em que  “as crianças deveriam aprender juntas, independentemente de quaisquer dificuldades ou diferenças que possam ter. As escolas inclusivas devem reconhecer e responder às diversas necessidades de seus alunos, acomodando tanto estilos como ritmos diferentes de aprendizagem e assegurando uma educação de qualidade a todos por meio do currículo apropriado, modificações organizacionais, estratégias de ensino, uso de recursos e parcerias com a comunidade. Dentro das escolas inclusivas, as crianças com necessidades especiais deveriam receber qualquer apoio extra de quem possam precisar para que se lhes assegure uma educação efetiva”. (p. 64)
O debate sobre inclusão traz como ponto chave novas possibilidades de intervenção educativa, em sentido amplo. Nós professores temos a pretensão de que a escola possa ser mais, além de não atrapalhar, possa constituir-se como um espaço de vida e de crescimento. De maneira semelhante, uma educação integradora/inclusiva deve aproximar-se da educação diferenciada, no sentido proposto por Perrenoud (2000), acolhendo a flexibilidade de percursos e complexificando o ensinar e o aprender, através de estratégias que permitam intensa individualização. O professor que não é capaz de flexibilizar objetivos e planejar com certo nível de individualização não consegue trabalhar com classes heterogêneas que historicamente constituíram o campo de atuação escolar.
Temos que aprender a valorizar as diferenças e as individualidades de cada indivíduo. A instituição escolar precisa adaptar-se os seus espaços físicos e pedagógicos, parafraseando Maturana, para atender as necessidades de todos os alunos da educação especial, visto que é de suma importância integrarmos todos os indivíduos com o meio. Por isso que é importante sabermos que para que essa educação aconteça é necessária algumas mudanças como: a definição de sua abrangência, a identificação dos  sujeitos-alvo, os procedimentos de diagnostico, a prioridade da prática educativa e  a articulação educação especial/educação.
A inclusão é de responsabilidade de todos os envolvimentos no ambiente escolar, as leis são importantes para nos ajudar a entender que precisamos estar sempre se atualizando, buscando compreender as diferenças individuais, sendo que o professor precisa conhecer a realidade na qual os alunos estão inseridos no seu dia-a-dia e buscar com a família meios de trabalhar as diferenças , registrar os acompanhamentos do aluno no ano letivo para saber se o aluno está se desenvolvendo, o que é preciso que melhore e assim juntos encontrar caminhos para superar as dificuldades e melhorar a auto-estima dos próprios alunos e da família.
Para que realmente ocorra a inclusão, deve haver uma organização educacional “voltada” para as diferenças, sendo que estas muitas vezes são vistas como empecilho para o bom andamento de uma aula. Incluir não requer somente adicionar um aluno com limitações em um ambiente de pessoas ditas normais, e sim promover a integração desse aluno com o meio e o meio com esse aluno, para que este apesar de exigir um pouco mais de atenção possa evoluir naturalmente.
A Inclusão então, refere-se a ações abrangidas por todos, pois cada agente que está envolvido no ambiente escolar (alunos, professores, administração, serventes) tem seu papel e recebe sua parcela de benefícios ao participar da promoção da inclusão. Os alunos ganham ao aprender a conviver com a diversidade e respeitar as diferenças. A equipe pedagógica ganha por ter que se adaptar a trabalhar com a diversidade e aprenderem novas didáticas e métodos. Por fim, a sociedade se beneficia com a inclusão. Todos têm sua parcela de participação e atuação na construção de uma sociedade mais humanitária, uma educação voltada para o ser humano.

BIBLIOGRAFIA:

UNESCO. Declaração de Salamanca e linha de ação sobre necessidades educativas especiais. Brasília: CORDE, 1994.