Este ano tenho um grande desafio: Atuar em turma de primeiro ano com dois alunos com deficiência. Um com Paralisia Cerebral, outro com Síndrome de Down. Temos uma professora de apoio envolvida em tal intento.
O maior desafio além da inclusão é fazer a diferença na vida dessas crianças. Esperamos apoio de todos que fazem parte da vida social/escolar dessas crianças.
Cada dia é um grande aprendizado. Cada pequena conquista se torna grande pela dimensão de tudo o que se enfrenta. Parafraseando Peter Mittler: A inclusão é uma visão, uma estrada sem fim, com todos os tipos de barreiras e obstáculos, alguns dos quais estão em nossas mentes e outras em nossos corações. O mesmo autor ainda argumenta sobre todo o “repensar” da política e da prática educacional, pois não há inclusão sem que se envolva toda escola, sem que se repense as práticas, sem que se ponha em xeque os modelos atuais vividos e o que deles são necessários continuar conduzindo e quais deles devem ser reformulados. Lembrando sempre que: uma coisa é discutir inclusão e outra e vivê-la na prática. Hoje vejo que teoria e prática se distanciam muito não por elas simplesmente, mas, por todo um modelo vigente de crenças, valores, verdades, condutas, práticas e tudo o mais que carregamos e vivenciamos coletivamente/individualmente em nossa profissão de professor.
Para que não nos sentimos desamparados precisamos ler, trocar idéias com pessoas da área e que vivem a inclusão na prática. Precisamos conversar com os professores do qual convivemos diariamente e toda equipe do qual fizemos parte. Sozinho não é possivel o desenvolvimento de um trabalho. Se não houver envolvimento de todos não é possível o desfecho que se pretende para uma Escola Inclusiva. Por essa razão o registro.
Arrisco uma dica: Vale à pena investir na leitura: “Educação Inclusiva: contextos sociais – Peter Mitler.”
Nenhum comentário:
Postar um comentário